Fala galera!

Rodando o planeta gamer, como sempre fazemos aqui na nossa coluna, nas últimas semanas passamos por daikaiju e robôs, jogos de luta, macacos gigantes, e borboletas pré históricas, por histórias de divindades e jogos de estratégia, e até por Zelda e James Bond.

Hoje vamos falar de uma combinação não muito frequente, e tão inusitada quanto nossas últimas colunas. Um jogo de RPG, na Europa (e Manchúria) de 1913, e com uma história de terror.

O jogo da semana é:

Shadow Hearts

 

Shadow Hearts é um jogo de 2001, para PS2, desenvolvido pela Sacnoth, desenvolvedora bem obscura, que antes desse jogo tinha lançado apenas mais dois jogos, e que mudou de nome para Nautillus ao lançar os dois próximos jogos da série Shadow Hearts.

A série se iniciou com o jogo de PS1 Koudelka (outro RPG de terror ambientado no País de Gales de 1898).

Shadow Hearts acompanha a história do jovem Yuri Volte Hyuga, em uma versão alternativa da nossa própria história, que recebe uma mensagem do além (literalmente), intimando-o a proteger uma jovem de forças malignas.

O jogador viaja pela China e pela Europa, com a missão de proteger a jovem Alice Elliot, ao mesmo tempo em que aprende a importância da garota, e a origem das vozes do além que o levaram a protegê-la.

O jogo se passa na nossa própria Terra, logo antes dos eventos que levaram à Primeira Guerra Mundial, mas trata-se de um jogo de ficção alternativa, onde demônios, fantasmas, e magia são reais.

Além disso, trata-se de uma história que arranha um pouco os mundos Steampunk e Dieselpunk.

Yuri se encontra, por exemplo, com a espiã Margaretha Gertruida Zelle, popularmente conhecida como Mata Hari (por sinal, ela entra para a party do protagonista), e com o filósofo inglês Roger Bacon (se a data que ele viveu pareceu errada, é porque o personagem, no jogo, tem 700 anos, pois é).

A jogabilidade de Shadow Hearts segue o tradicional sistema de batalhas por turnos, tendo no “Círculo do Julgamento” o seu principal diferencial.

Trata-se de um grande círculo que aparece na tela sempre que o jogador ataca ou usa outras habilidades, sendo que um botão específico deve ser pressionado sempre que um ponteiro passar por certas áreas no círculo.

É um sistema interessante, e que acaba por conferir certo dinamismo aos combates por turno tradicionais que o jogo emprega.

O jogo também conta com um sistema de sanidade, além de um final bom e um final ruim.


O gênero cinematográfico e literário da “história alternativa” trata da velha questão: e se? E se os nazistas tivessem ganhado a Segunda Guerra Mundial?

E se Nikola Tesla tivesse inventado o teletransporte?

E se Bill Gates tivesse sido assassinado em 1999 (tô falando sério):


É isso aí pessoal, espero que curtam, e, como sempre, bom jogo a todos!