Esse post é o primeiro de uma série especial do Reverse Game Club, sobre um dos meus temas favoritos, Monstros Gigantes.

Podem considerar a postagem de hoje como o início da Rodando Planeta Gamerpedia, Giant Monsters. Quando a série terminar, vou fazer um post especial juntando tudo, e adicionando gameplays, mais detalhes, e tudo mais.

O Monstro de hoje então é:

King Kong

Kong, Rei da Ilha da Caveira. A Oitava Maravilha do Mundo. Um macaco gigante que sobe em prédios atrás de uma loira platinada.

King Kong é um dos grandes ícones da nossa cultura pop. Todo mundo sabe quem é King Kong. Cada geração teve o seu próprio filme sobre o personagem.


Na infância do cinema, tivemos King Kong, da RKO Picture, com a sua profundamente charmosa, mas terrivelmente infame, animação por stop-motion. Um mundo nunca antes visto, criaturas míticas gigantes perseguindo pequenos humanos indefesos. Um divisor de águas na história do cinema.

No começo dos anos 60, Kong invadiu o Japão, para lutar contra o Godzilla, em um acordo com a produtora original e a TOHO. Mais inteligente e ágil que o famoso lagartão oriental, o filme inclusive mereceu uma sequência, com uma das cenas mais canastronas do cinema oriental.

E então, em meados dos anos 70, uma reimaginação americana mais verdadeira, seguindo o espírito do original, porém utilizando técnicas e tecnologia perfeccionadas com os irmãos nipônicos. Substituiu-se o stop-motion por suitmation. Um filme mais sério, e mais centrado na “realidade”, até o ponto em que um filme sobre um gorila gigante pode ser.

Dez anos depois, em 1986, uma sequência do remake dos anos 70, em um filme estranhamente triste e dramático. Esse foi meu primeiro Kong. E nossa, como esse filme era violento.

Passados quase 20 anos, um remake quase ponto-a-ponto do filme original, dessa vez dirigido por Peter Jackson, que ainda se vangloriava nos louros de sua grande produção cinematográfica, O Senhor dos Anéis. Um filme muito longo, com praticamente 3 horas, um elenco estranhamente posicionado (Jack Black em um papel dramático? Sério?), mas grandes cenas de ação, e com uma equipe de produção profundamente dedicada. Eles inclusive recriaram uma cena perdida do original, com as mesmas técnicas e equipamentos dos anos 30.

E agora, treze anos depois, simplesmente Kong: Skull Island. Um filme sem conexão, propriamente dita, com os originais, sem conexão com nenhum dos remakes, e também, um filme que conta a sua própria história, no lugar de tentar reproduzir os mesmos elementos do filme dos anos 30.


Decidi, de propósito, não falar de nenhum jogo aqui hoje. Kong tem vários e vários jogos, mas eu vou fazer como a Warner e a Legendary, e construir o meu próprio Monsterverse aqui, para então fazer alguns posts especiais, com gameplay e tudo mais, sobre tudo quanto é jogo de monstro que eu encontrar.

É isso galera, espero que curtam, joguem muito Zelda BotW, e Horizon Zero Dawn, assistam Kong: Skull Island, porque é um filme muito divertido, e, como sempre, bom jogo a todos!