Fala galera! Espero que tenham começado a assistir a série Ash Vs. The Evil Dead, porque a cada episódio que passa a série fica mais divertida! E para quem nunca jogou nenhum dos jogos da franquia, eles acabam sendo um ótimo acompanhamento ao seriado televisivo. Sério, Evil Dead é tão legal que o que tem da franquia não é suficiente para satisfazer os fãs, então, quanto mais, melhor!

Hoje não vamos com um jogo de terror, então todos podem curtir as indicações sem medo. O jogo dessa semana é, na minha opinião, um dos melhores (quiçá, o melhor!) jogo do Homem de Aço, então fica a indicação aí, especialmente para o nosso amigo Jonny-El, que eu sei que é fanzaço do Kal-El e companhia, e já deve ter jogado o game de hoje até o osso.

O jogo da semana é:


The Death and Return of Superman
The Death and Return of Superman

The Death and Return of Superman, além de ser o jogo com o nome mais longo da história (MENTIRA!), é um jogo de Beat’em’up lançado em 1994 para SNES e em 1995 para Mega Drive/Genesis (vai, aqui no hue-BR é Mega Drive), que segue a história lançada nos quadrinhos The Death of Superman.

Superman e o Homem Cabra
Superman e o Homem Cabra

A história acompanha o encontro de Superman com Doomsday, uma criatura geneticamente melhorada, construída para matar e matar, e que acaba, após uma luta tremendamente destrutiva, matando o Super-Homem (SQN).

Plot dev... Doomsday
Plotd… Doomsday

Em uma Terra agora sem seu maior protetor, acabem surgindo outros quatro seres, todos clamando o lugar de Superman: Cyborg, Erradicador, Superboy e Steel. Todos são controláveis no jogo.

Os 4.
Os 4.

A jogabilidade do game é a de um Beat’em’up bem tradicional, com poderes que matam todos os inimigos na tela, múltiplas barras de vida, uso de objetos do cenário, e algumas seções de Shoot’em’up sidescroller apenas para variar um pouco.

Somente ele.
Somente ele.

Infelizmente, é um pouco triste dizer que um personagem tão importante e tão icônico como o Superman tenha como seu melhor jogo um Beat’em’up de Super Nintendo, mas é essa a realidade em que vivemos (pior, não é nem o melhor Beat’em’up de Snes, mas isso é história para outro dia).


Para que quiser conhecer melhor a história de Death of Superman, mas não tem interesse em ler os quadrinhos, assista o curta produzido e dirigido por Max Landis (diretor de Poder Sem Limites), e estrelado por Elijah Wood, Simon Pegg, e vários outros famosos:


Outro filme bastante interessante sobre o Superman é The Death of “Superman Lives”: What Happened, um documentário que conta a história da conturbada produção e posterior cancelamento do filme Superman Lives, que seria dirigido por Tim Burton e teria como Kal-El/Clark/Superman o amado e insano ator Nicholas Cage:


Spoilers de quadrinhos daqui para frente, Ok? As publicações do Superman nas histórias em quadrinhos hoje encontram-se em um ponto que somente pode ser chamado de “zona”. Isso porque, tivemos as revisões do Universo DC alguns anos atrás, com Flashpoint e o evento dos Novos 52, e o Superman foi um dos mais afetados na mudança.

Perdeu a cueca também.
Perdeu a cueca também.

Simplemente amigo de Lois Lane, essa nova versão que surgiu do Superman começou um namoro com a Mulher Maravilha, e usava armadura. Porém, essa ano tivemos do evento Convergence, que novamente revisou o Universo DC, e novamento o Supes foi um dos mais afetados.

Temos hoje, com publicações simultâneas, três versões do Super-Homem. O primeiro é o Superman Deus da Força. Após a Guerra do Darkseid (com a sua morte) vários super-heróis adquiriram poderes divinos. O Super-homem se tornou o Deus da Força, o Batman o Deus do Conhecimento, e o Flash o Deus… da Morte (pegadinha do Malandro hein, achou que ele ia se tornar o que, o Deus da Velocidade?):

Deus da Força.
Deus da Força.

Além disso, temos o Superman pré Novos 52, porém vivendo no Universo pós Novos 52, e pós Convergence. É o Super-Homem de Lois e Clark.

Roupa legal Supes. Bela barba.
Roupa legal Supes. Bela barba.

E temos, por fim, o Superman pós Novos 52, pós Convergence, que perdeu seus poderes (voltando quase a ser o Super-Homem original, da Action Comics, que erguia o fusca, e pulava longe), perdeu sua armadura, abandonou a identidade de Clark Kent, e cortou o cabelo.

Pareceu eu, com mais músculos (hue).
Pareceu eu, com mais músculos (hue).

Fim dos Spoilers.


Para quem não conhece, o Universo animado da DC tem as melhores histórias do Superman dos últimos anos. Primeiro, a maravilhosa (e dublada), Superman Série Animada, de Bruce Timm e Paul Dini, os mesmos diretores de Batman Animated Series. Quem ainda não assistiu, corrija isso AGORA:

Toca a música agora na cabeça da galera.
Toca a música agora na cabeça da galera.

Além dela, temos diversos filmes animados do Superman, e eu vou indicar dois aqui, diametralmente opostos. O primeiro é Superman Vs. A Elite, uma história que mostra porque o Superman NÃO MATA, porque ele sempre encontra uma saída melhor e mais nobre que a morte.

A Elite ali atrás.
A Elite ali atrás.

E o segundo, Justice League: Gods and Monsters, que se passa em um universo alternativo, envisionado também por Bruce Timm, em que o Super-Homem é muito, mas muito diferente do que estamos acostumados.


É isso aí galera, espero que curtam, e, como sempre, bom jogo a todos!