Dá um look atento na cara do The Rock (Não! O nome dele NÃO é Dwayne! :P). Olhou atentamente?

Pois, então, sou eu falando pra vocês: acharam que eu tinha morrido, né, “modas focas”?!!! Não, claro que não. Estou por aí em plena (in)atividade. E enfim, temos mais um Divã do Jonny, onde eu compartilho minhas recentes experiências com vocês. Bora logo pro mais importante da postagem, o mais novo Jumanji. E continue lendo até o final, pois, tem mensagem importante pra vocês dessa pequena, porém seleta, comunidade que é o RPG.

Kevin Hart. The Rock (Dwayne Johnson). Karen Gillan. Jack Black. Elenco sinérgico em Jumanji.

Jumanji

Quando li que haveria um novo Jumanji confesso ter ficado ressabiado. Como este filme poderia ser interessante sem a peça mais importante? A saber, a peça não é nenhuma de tabuleiro, mas, sim o inesquecível e trágico Robin Williams. Não que o filme original fosse carregado apenas pela atuação do ator, mas, é daqueles filmes que o ator fica tão atrelado a ele que é complicado imaginar com um elenco distinto. Ainda mais quando você substitui o protagonismo de um comediante por um ator que está mais habituado a filmes de ação. Mas, galera! Vou falar procês: não é que o negócio deu certo?

Aqui temos todo o filme original reimaginado pros dias atuais. Evitarei spoilar qualquer coisa sobre a trama com o óbvio objetivo de guardar as surpresas pra vocês mesmos. Mas, saibam que o roteiro é muito feliz em encaixar toda a parte do “jogo” de Jumanji para o público mais novo e ainda acompanhar o momento do mundo em que vivemos. Temos quatro personagens adolescentes que oferecem uma diversidade étnica notável: um indiano, um negro, uma loira e uma ruiva.

Homens. Mulheres. Branco. Negro. Saiba que o roteiro leve e divertido ainda esconde camadas (leves) de discussões mais adultas como o “orgulho de ser preto” e até mesmo uma cena de “beijo” entre homens.

“Carai Jonny! É sério isso aí? Mas, não é um filme pra crianças? Que discussão séria pra mentes infantis”. – Relaxa leitor(a). O filme é tão bacana que ele faz isso de forma muito leve e orgânica. E o charme do roteiro se encontra nisso mesmo. Você quase não percebe que eles estão propondo estas discussões diante da aventura divertida, regada de boas cenas de ação e com um humor apelativo a qualquer público. Mas, confesso que este humor é ainda mais apelativo pra galera “nerd”. Assistam e entenderão.

Pra fechar essa brevíssima análise, saiba que o elenco consegue cumprir o papel de substituir os personagens originais de forma magistral. The Rock, sempre carismático, consegue, enfim, colocar sensibilidade debaixo daquela montanha de músculos (ainda que isso tenha contribuição narrativa do “outro” personagem) e Karen Gillan que consegue personificar de forma bacana e crível os trejeitos e medos de sua outra persona. Mas, ainda assim os grandes destaques do sinérgico elenco pra mim são Kevin Hart e Jack Black. Saiba que os motivos das maiores e mais gostosas risadas que você dará neste filme é em razão destes dois aqui. Mas, tão importante quanto isso, a proposta de reflexão leve e sutil a respeito de orgulho negro e amor entre pessoas de mesmo sexo está com eles. Tudo de forma muito leve e quase imperceptível.

Jumanji é um filme sobretudo de comédia, mas, que consegue entre uma cena de ação e outra, sensibilizar de forma leve e com uma excelente apresentação visual. Recomendo demais.

Joguinhos

Já falei em outros momentos com vocês, mas, galera, esse negócio de ser adulto é complicado mesmo, hein? Nessa levada aí eu tenho cada vez mais deixado minha vida de joguinhos praqueles que você não precisa de muito tempo pra se inteirar sobre eles ou aprender tudo de novo. Ou seja, paradoxalmente, estou investindo muito do meu pouco tempo livre em jogos competitivos. Paradoxal, eu sei. Mas, entenda, é muito mais simples se dedicar a jogar aquilo que você já está cotidianamente se, errrrr, dedicando. Desta feita, games como Overwatch tem feito minha cabeça ou aparelhos como o Switch me permitem fazer a fila andar em qualquer lugar.

Mas, no meio disso tudo consegui achar tempo e prazeres em uma série que tem pouco apelo pra mim: Assassin’s Creed. Ela chegou atrasada pra mim e consequentemente nunca conseguiu me tirar das minhas franquias favoritas. Até que em dezembro último a UPlay estava dando de graça 0800 gratuitamente grátis o episódio IV, Black Flag (estou jogando no PC). A intenção não é falar muito sobre ele, pois, a experiência está sendo tão bacana que pretendo abordá-lo de alguma outra forma no futuro. Mas, saibam que este prazer não foi encontrado logo no primeiro contato, não. Tive problemas com ele, pois, após Breath of the Wild qualquer mundo aberto com excesso de sinais e mapa carregado de coisas fica pouco convidativo…

Mas, passado esses problemas iniciais encontrei um game que ainda que ofereça um combate travado, tem uma exploração rica e recompensadora, controlar navios é curiosamente gostoso e temos muita customização a disposição. Completistas devem ter “sofrido” com este aqui. Gostando muito dele e como supracitado, pretendo, sem promessas, abordar ele em algum momento (nem que seja nos Tavernas da vida).

O Fim do RPG?

Por mais que doa dizer e admitir: é o fim de um ciclo…

Besteira pura. Sem dramas, galera. O RPG não tá acabando! Os domínios e servidores continuam aí por tempo indeterminado para que continuemos tendo nossas conversas sobre nossos hobbys favoritos. A razão deste tópico é explicar a vocês o pouco conteúdo novo pra comunidade que acabei criando que é o RPG.

É inegável que o pequeno grupo que atendeu ao meu chamado de criar um conteúdo diferente sobre games está cada vez mais atarefado, eu incluso. Tenho tentado incessantemente pensar em uma forma inteligente de monetizar de forma orgânica e aceitável pra poder incentivar (leia-se: pagar) conteúdo pra termos um RPG mais dinâmico e com conteúdo recorrente. Mas, não é fácil, não, viu? Ainda mais nesse nosso hobby de nicho e tão disputado. Ou seja, o RPG ainda é só custo.

Então, é isso. Lembrem-se que sempre que quiserem ter aquele conteúdo original publicado pra ajudar a manter comunidade abastecida é bem vindo. O RPG vive!

Abraços e até a próxima postagem (seja ela quando for :P). .o/